quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Decisión

Lembram-se disto? Do que está dito na introdução ao conto, não propriamente do conto em si? Pois bem: os prazos foram mais uma vez postergados, por atrasos na tradução, e os contos aceites não serão todos divulgados ao mesmo tempo. Mas já começam a sê-lo. Foram divulgados 10 há dias, ontem saíram mais 40, e até ao fim da semana deverão sair outros 50, somando um total de 100 minificções, o que deverá corresponder a cerca de um terço do total de ficções aceites e é menos de um décimo do total de propostas. A coisa está a ser divulgada na página de facebook da editora espanhola que irá publicar o livro, a qual tem o curioso nome de La Máquina que Hace Ping.

Não conheço muitos dos 50 nomes já divulgados, o que seria de esperar. Conheço o do mexicano José Luis Zárate, o do australiano Jay Caselberg, o do argentino (e antologista) Sérgio Gaut vel Hartmann, o do americano John Paul Allen (mas deste creio que nunca li nada), o do mexicano Alberto Chimal, o do cubano Juan Pablo Noroña, e os de mais ninguém. Ah sim, claro, também conheço os nomes de três portugueses: João Ventura, José Eduardo Lopes e Jorge Candeias.

Pois é, o meu outro conto, o que sobrou depois da recusa de Revolucionário, foi aceite. Intitulado Decisão na língua original e Decisión na tradução espanhola, é um conto de ficção científica integrado no mesmo universo de Miel Lê, e que explora fugazmente uma das ideias básicas desse universo. Não é FC hard (o universo dá para muitos tipos de histórias, da FC hard a histórias que nem parecem FC) e os elementos de ficção científica que contém são razoavelmente subtis, mas eles estão lá.

É animador ver aceite para publicação o primeiro conto que escrevi depois de uma pausa de mais de ano e meio, durante a qual não só não acabei nenhuma história, como não escrevi nada, nem uma linha, nem uma palavra. Sobretudo porque essa pausa foi provocada mais por desmotivação do que por deixar de ter histórias para contar. Elas sempre cá estiveram; passá-las a papel (ou, vá, a bits) é que parecia não valer minimamente a pena.

Também é interessante constatar que todos os três nomes portugueses aceites até ao momento publicaram no Infinitamente Improvável. Mas é provável que não nos fiquemos por aqui; afinal, ainda falta revelar a vasta maioria das ficções aceites. Depois conto-vos mais coisas.

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