segunda-feira, 7 de abril de 2014

Lido: Eis o Drácula

Eis o Drácula é um texto de José Alberto Braga que volta a ter graça, apesar de cair por vezes no trocadilho fácil que o autor tanto emprega. À primeira vista parece tratar-se no essencial de uma sequência de factoides sobre os vampiros, tal como eles nos são apresentados nas lendas e, principalmente, na literatura e cinema, e escritos e descritos com doses maciças de ironia. Há nele algumas verdadeiras pérolas. Um exemplo, que até nem é dos melhores: "A exemplo da nossa juventude, o vampiro é famoso por trocar a noite pelo dia". É assim, com tiradas deste género, algumas piores que esta, outras bastante melhores, que as suas duas páginas são gastas até quase ao fim.

Quase.

É que a última frase, seis palavrinhas apenas, transforma este texto num conto fantástico. Num conto fantástico que até tem o seu interesse enquanto tal, apesar do objetico principal ser simplesmente o divertimento do leitor. E isso dá-lhe uma nova dimensão. Deste gostei.

Textos anteriores deste livro:

Sem comentários:

Enviar um comentário

Por motivos de spam persistente, todos os comentários neste blogue são moderados. Comentários legítimos passam, mas pode demorar algum tempo. Como sempre acontece, paga a maioria por uma minoria de idiotas. Parece ser assim que o mundo funciona, infelizmente.