segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Lido: A Infinita Fiadeira

A Infinita Fiadeira é um continho de ficção científica de Mia Couto. Sim, leram bem.

Não que seja um conto da ficção científica propriamente dita, daquela que tem nos grandes mestres anglófonos (com uma ou outra pegadazinha de outras nacionalidades) os seus grandes expoentes. É daqueles contos que, não sendo exatamente ficção científica, até acabam por sê-la, pelo menos um pouco. Daqueles contos mestiços, entre a FC, a fantasia, a fábula, a alegoria e a simples poesia, um pouco à semelhança do que Saramago fez n'O Ano de 1993 (podem ler-se aqui algumas notas sobre esse livro). Até porque a infinita fiadeira é uma aranha que fia sem parar, porque sim. Como quem escreve ou como quem pinta. E, como sempre acontece a quem se atira a tais trabalhos improdutivos, a família da aranha preocupa-se tanto que vai procurar ajuda. E que tem isto a ver com FC?, perguntarão. Só lendo o conto, respondo eu.

Gostei muito deste conto. Gosto de coisas esquisitas.

Contos anteriores deste livro:

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